
Técnico-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) irão paralisar as atividades nesta quinta-feira (26) em protesto contra o não cumprimento de pontos do acordo de greve firmado em 2024 entre entidades sindicais e o governo federal. A mobilização é parte de um movimento nacional aprovado pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
Em Teresina, o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (SINTUFPI) convocou os servidores técnico-administrativos para aderirem à paralisação e participarem da atividade local de mobilização. A concentração acontecerá no pórtico da UFPI, das 7h30 às 9h, com panfletagem e diálogo com a comunidade acadêmica.
A data da paralisação foi escolhida porque 26 de junho é a véspera do aniversário de um ano da assinatura do acordo de greve firmado em 27 de junho de 2024 entre a FASUBRA, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica e representantes do governo.
Segundo o SINTUFPI, o ato é um alerta diante do descumprimento de cláusulas do termo assinado, com destaque para a falta de pagamento do reajuste de 9% destinado aos médicos e médicos veterinários integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
Além disso, a paralisação também cobra a recomposição orçamentária das instituições federais de ensino e reforça a luta contra a proposta de Reforma Administrativa, que é vista pelos servidores como uma ameaça ao serviço público e aos direitos da categoria.
A direção do sindicato destaca que a participação de cada servidor e servidora é fundamental para fortalecer a luta coletiva por respeito, valorização e cumprimento dos acordos firmados.
Paralisação em maio
No mês passado, os técnico-administrativos da UFPI também paralisaram as atividades nos dias 22 e 23 de maio, acompanhando o calendário nacional de lutas da FASUBRA. Na ocasião, o sindicato comunicou oficialmente à Reitoria da universidade, reiterando o direito legítimo à mobilização.
Entre as pautas permanentes da categoria estão ainda o reposicionamento dos aposentados, a regulamentação da carga horária para profissões com legislação específica e o debate sobre o plantão 12×60.